Nota de pesar e solidariedade pelo falecimento de Emanoel Araújo
Morre Emanoel Araújo, conhecido nos meios artístico, cultural e intelectual como o gigante das artes afro-brasileiras. Natural de Santo Amaro, Recôncavo Baiano, Emanoel circulou internacionalmente enquanto artista e professor e foi responsável pela gestão inovadora da Pinacoteca de São Paulo, entre 1992 e 2002, e pela fundação do Museu Afro Brasil/SP em 2004. O artista, que se afirmava no meio público como baiano, negro e gay, também foi um ativista na luta contra o racismo e na divulgação de obras produzidas por artistas negras e negros, tendo publicado a primeira edição de A mão afro-brasileira em 1988, nas comemorações do centenário da abolição da escravatura. Emanoel faleceu em sua casa, nesta quarta-feira (07/09/2022), aos 81 anos de idade.
O Grupo de Pesquisa Djumbai, em nome do Instituto de Humanidades-IH e do Instituto de Humanidades e Letras-IHLM, presta neste momento solidariedade e estende seu pesar à família, amigas/os e toda a equipe do Museu Afro Brasil/SP.
O Museu Afro Brasil, que reúne também um importante acervo de artes africanas, é parceiro da Unilab desde 2020, aliado na formação de discentes no Grupo de Pesquisa Djumbai e no componente curricular Arte africana e afro-brasileira na educação, por meio das docentes Joana D´Arc Lima (IH – Curso de Pedagogia, Unilab/CE) e Lia Dias Laranjeira (IHLM – Curso de Pedagogia, Unilab/Malês). A ausência de Emanoel será enorme. Que possamos manter vivos os seus legados!