Revista de Antropologia é qualificada com o estrato B3 pela avaliação quadrienal da Capes
A publicação já consta como leitura obrigatória em cursos da USP, UFRJ, UNB, UFRGS, Unifesp e outras instituições com disciplinas de Antropologia e de Ciências Sociais do território nacional.
A Ayé: Revista de Antropologia acaba de ser qualificada com o estrato B3 pela avaliação quadrienal da Capes, relativa aos anos de 2017-2020. “Trata-se de uma vitória extraordinária para o curso de Antropologia, bem como para a Unilab, já que quando foi lançada, em 2018, o processo de avaliação ainda estava ocorrendo. Essa notícia trás enormes perspectivas diante das edições de 2021 e 2022 que corresponderão à próxima avaliação quadrienal (2021-2024)”, destaca os editores da Ayé.
Tendo sido construída coletivamente pelo colegiado de Antropologia da Unilab, a Revista contou como primeiros editores os professores Arilson dos Santos e Rafael Antunes. A cada dois anos, os editores são substituídos e atualmente a edição está sob a responsabilidade dos professores Bruno Goulart e Carla Susana Abrantes.
Ainda segundo os editores, o sucesso da publicação é fruto de “um esforço coletivo não só do Colegiado de Antropologia – que se apresenta como a Comissão Editorial da revista – como também do Conselho Editorial formado por renomados e renomadas pesquisadoras e pesquisadores das Áfricas, Américas e Europa que aceitaram estar neste desafio. Além disso, já existe toda uma rede de apoio de autores, pareceristas, servidores e técnicos na qual está incluída a própria Secretaria de Comunicação da Unilab (Secom), responsável pela diagramação e design dos últimos números”.
A revista já consta como leitura obrigatória em cursos da USP, UFRJ, UNB, UFRGS, Unifesp e outras instituições com disciplinas de Antropologia e de Ciências Sociais do território nacional.
Sobre a criação da Ayé
A Ayé: Revista de Antropologia foi criada em uma reunião do corpo docente do colegiado do curso de graduação em antropologia, curso fundado em 2014 que, à época, completava então quatro anos.
A revista tomou emprestado o seu nome de um vocábulo da língua Iorubá que significa “Terra” ou “Mundo” e está aberta a toda gama de trabalhos vinculados aos mais diferentes campos da disciplina e tem como meta a pluralidade temática.
“Diante da profusão de revistas acadêmicas de Antropologia, a Ayé se diferencia pelo engajamento junto ao Bacharelado em Antropologia nas lutas antirracistas, procurando criar números étnico e racialmente diversos, trabalhando no sentido de realizar traduções de antropólogos (as) negros e indígenas e dossiês que enderecem as antropologias do continente africano”, explicam os editores.