Professora da Unilab participa da XVI Congresso Internacional de Antropologia na cidade de A Coruña/Espanha
Sua participação neste congresso foi viabilizada pela parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
A Profa. Dra. Violeta Holanda, do Curso de Antropologia, do Instituto de Humanidades, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) participou, no período de 05 a 08 de setembro de 2023, do XVI Congresso Internacional de Antropologia na cidade de A Coruña/Espanha
Segundo a organização do evento: “A Antropologia, enquanto ciência social, é um testemunho sensível que, com a sua diversidade de abordagens, pode contribuir para a compreensão de problemas, para o levantamento das incertezas que os caracterizam e para a procura de soluções, respostas e saídas radicais, novas e estruturais. Não há melhor momento do que o nosso XVI Congresso, como lugar de reencontro, no sentido literal, para revisitar urgentemente as velhas e inextricáveis questões que nos conduzem agora a novas encruzilhadas, tendo como pano de fundo um grande dilema: voltar a quando? voltar a quê… e para quê? Perante a inércia de voltar ao que foi tão subitamente interrompido, é tempo de identificar, refletidamente, quais são as rotas, os caminhos, por onde a humanidade está a viajar e saber reconhecê-los para evitar os que implicam sofrimento desnecessário.” (ASAEE, 2023).
Na ocasião, a professora Violeta Holanda apresentou no Simpósio 29 – Etnografias da gestão da diversidade: a construção da diferença na escola, com coordenação de María Rubio Gómez y Laia Narciso Pedro, os RESULTADOS PARCIAIS do Projeto de Pesquisa “Educação em Direitos Humanos e Gênero: percepções sobre a violência machista no contexto escolar”.
A professora apresentou ainda o E-book intitulado “Mulheres na Ciência: diálogos sobre gênero e diversidade nas escolas e na universidade”.
“Tudo isso só foi possível graças à parceria Unilab/Funcap, através do Edital nº 01/2022 – ‘Mulheres na ciência: apoio a projetos de pesquisa coordenados por mulheres’”, ressalta a professora, que conclui: “Foi um momento muito rico de trocas de experiências e oportunidades para futuras cooperações internacionais”.
A pesquisa, que teve seus resultados parciais divulgado neste Congresso, está sendo realizada em seis escolas de ensino médio do Estado do Ceará,que possuem (e não possuem) Núcleos de Gênero (NG) em sua estrutura didático-pedagógica, além de duas escolas na cidade de Sevilha, sul da Espanha. As escolas que possuem NG já cadastradas na Coordenadoria da Diversidade e Inclusão Educacional (Codin) da Seduc, são:
- Escola Adauto Bezerra (Núcleo de Gênero Stefhani Brito);
- Escola Presidente Roosevelt (Núcleo de Gênero Ângela Davis)
As três escolas que não possuem NS, são:
- EEMTI Senador Osires Pontes (Regional V – Canindezinho);
- EEFM Dom Antônio de Almeida Lustosa (Regional IV- Edson Queiroz);
- EEEP Darcy Ribeiro (Conjunto Esperança).