Unilab recebe a 3ª edição cearense do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (exibições nesta quinta-feira, 5)
O FESTin fará a exibição de um curta e um longa no dia 05/10, às 17h30 , no Auditório do Campus das Auroras, integrando a programação do II Seminário de Internacionalização.
O Estado do Ceará entra mais uma vez na rota do cinema dos países lusófonos. Depois de passar por Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Angola e Timor Leste, o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa aporta no Ceará com mostras e debates de 29 de setembro a 06 de outubro, nas cidades de Fortaleza, Quixadá, Aracati e, por fim, em Redenção, mas especificamente, no Campus das Auroras, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Na Unilab, o FESTin fará a exibição no dia 05/10, às 17h30, no auditório do Campus das Auroras, do curta documental Timbila, produção de Moçambique, com direção de Andreas Sheinbenreif, e do longa-metragem Uma Halibur Hamutuk – A Casa que nos une, de Timor-Leste/Portugal, dirigido por Ricardo Dias. A Sessão será apresentada pela professora Christiane Vasconcellos, que é doutora em Direito Constitucional, Universidad Nacional de Colombia, mestre em História Social na UFBA, com a dissertação sobre “O circuito social da fotografia da gente negra 1860-1916”, historiadora (UFOP), especialista em Arquivística (USP).
Com entrada gratuita, a mostra do FESTin na Unilab faz parte da programação do II Seminário de Internacionalização.
Mais sobre o FESTin-Ceará
Nesta 3ª edição o FESTin-Ceará objetiva promover a exibição de filmes de curta e longa-metragem em caráter não competitivo, fomentando a interculturalidade e o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa. Com duração de quatro dias, o festival se transformará no principal palco de exibição de filmes oriundos dos países da CPLP (Comunidade os Países de Língua Portuguesa), que recentemente passou a integrar nove nações: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O Festival se mostra como importante ferramenta de difusão do cinema dos países de língua portuguesa, apresentando as produções locais de filmes de diferentes formatos. Com mostras e atividades voltadas a um vasto público, desde o infantil aos amantes do cinema experimental, o FESTin amplia a cooperação entre os territórios e o intercâmbio entre os artistas, diretores e realizadores de cinema.
Uma Halibur Hamutuk — A Casa Que Nos Une
Timor-Leste/Portugal | 2021| 75 min | Documentário | M12
A Casa que nos Une é a Vossa Casa. São cerca de nove espalhadas pelo primeiro país do século XXI: Timor-Leste. As Manas que as construíram contam histórias e experiências que se cruzam em jornais portugueses dos anos 1990 e nas imagens que Max Stahl filmou em 1999 no seu regresso a Timor, depois do Massacre de Santa Cruz. São relatos sobre violência e visões sobre a sociedade e a pessoa humana num retrato visual sobre Timor-Leste.
Timbila
Moçambique | 2022 | 20 min | Documentário | M12 | Leg. EM
Hoje em dia existem jovens tocadores individuais de Timbila que integram o instrumento à música popular com fusões de bandas contemporâneas. Por um lado, isso desperta acuriosidade sobre a origem e a sua história, por outro lado,levanta a questão de saber para onde foi a prática original da timbila e se os grupos tradicionais ainda existem hoje. Nas profundezas do Distrito de Zavala ainda existem mestres com as suas orquestras que passam a arte de fabricar, tocar e dançar Timbila de geração em geração; e que praticamesta arte de acordo com regras que devem ser rigorosamente seguidas.
Fonte: Organização do FEStin.