Em alusão ao Dia Internacional da Luz, celebrado anualmente no dia 16 de maio, a coordenação do projeto Student Chapter (Optica) e estudantes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), promoveram a primeira edição da Semana Internacional da Luz (Siluz), com o tema: “Luz para a vida: tecnologias ópticas a serviço das comunidades“, nos dias 15, 16 e 17 de maio, no auditório do Campus da Liberdade, em Redenção/CE.

Segundo Sabi Bandiri, coordenador do projeto Optica, como o projeto desenvolve atividade de extensão da Unilab, buscou-se, após o sucesso do evento do ano passado (2024), promover uma ação mais ampla, envolvendo também as escolas públicas da região do Maciço de Baturité, no Ceará. Diante da importância do tema, onde a luz é importantíssima para toda a comunidade, “é muito bom que a Unilab esteja alinhada com os objetivos de desenvolvimento e com o que está acontecendo no mundo a fora. Dessa forma, é importante que a universidade, com suas ações, possa contribuir com a sociedade, trazendo os alunos das escolas que já estão a um pé da faculdade, aguçando o interesse pela Ciência, além de conseguir repassar o conhecimento aos parentes e grupos ao redor”.

Estiveram presente na abertura os representantes: Elcimar Simão Martins, diretor do Instituto de Ciências Exatas e da Natureza (Icen), Cláudia Carioca, vice-reitora da Unilab, Sabi Yari Moise Bandiri, coordenador de Projetos Internacionais, Cooperação e Convênios da Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (Prointer) e coordenador do projeto de extensão Unilab Optic Chapter – associado à entidade norte-americana “The Optical Society” (OSA), além do professor do Instituto de Humanidades (IH) e pró-reitor da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Arte (Proex), Ricardo Ossago.

Nesta edição, os alunos do ensino médio das escolhas públicas da região foram convidados para participar do evento de abertura, que teve palestras com especialistas e pesquisadores; oficinas e demonstrações científicas; exposições interativas; apresentações culturais e artísticas; além de rodas de conversa e mesas-redondas.

Após abertura realizada pelo discente e integrando do projeto Unilab Optic Chapter (Optica), o professor do Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), Acrísio Lins de Aguiar, apresentou sua pesquisa sobre: “O uso da luz como instrumento para a descoberta de novos materiais”.

Em destaque, o professor Acrísio – pós-doutor em Física – expôs a evolução e a importância da descoberta científica na temática da luz. Assim como, quanto o estudo e o questionamento dos pesquisadores de alta complexidade, ao longo do tempo, elucidaram inúmeros materiais, direcionando o uso e a melhor performance.

Assim questionado: “Essa luz serve pra quê? Ela serve somente para enxergarmos? Não! Ela serve para ver coisas que o nossos olhos não veem. Alguns tipos de luzes veem. Através de dessa informação que ela exista“. Para Acrísio Lins, a Ciência conseguiu transformar a luz em “coisas” a serem utilizadas pelos seres humanos. A Luz foi desmistificada pelos cientistas e pesquisadores ao longo do tempo. Conseguiram elucidar as dúvidas e apresentar novas formas de manipulação e novos usos dos materiais. Descobertas importantíssimas que concederam aos cientistas prêmios excepcionais, como o Prêmio Nobel – agremiando cientistas de continentes distintos.

Concluindo o primeiro dia da Siluz, o professor Sabi Bandiri fez um resumo das palestras sobre a evolução da Ciência, a participação dos cientistas do mundo todo, há época, neste processo significativo e todas as aplicações da Ciência onde chegaram, além dos pontos avançados. “Até hoje a Ciência está evoluindo. Qualquer pessoa pode produzir. Qualquer um de nós, basta acreditar. A Ciência pode sair aqui!”.

No último dia da Siluz, foram realizadas outras palestras e a atividade de mesa redonda com temáticas diversas e convidados explanados o envolvimento da pesquisa e utilização da luz em nosso cotidiano.

Para finalizar, no sábado (17), foi realizado um campeonato de futsal com equipes de estudantes da Unilab – brasileiros e internacionais, nas modalidades: masculina e feminina. As equipes internacionais representaram os seguintes países: Angola, São Tomé e Príncipe e Moçambique. Os ganhadores foram as equipes brasileiras: masculina e feminina.