A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) realizou, no último 2 de dezembro, a etapa final da 1ª Olimpíada de Integrais, projeto de extensão que fortaleceu o ensino, a prática e a difusão do cálculo integral entre estudantes de diferentes áreas acadêmicas.

A edição inaugural registrou 39 inscrições, contemplando participantes de mais de oito cursos da universidade e reforçando o caráter interdisciplinar da iniciativa.

O projeto ofertou mais de oito horas de oficinas voltadas ao estudo das técnicas de integração, abrangendo desde métodos clássicos até integrais impróprias, sempre com ênfase em aplicações diversas. As oficinas serviram como espaço de nivelamento, aprofundamento e troca de experiências entre estudantes de diferentes formações, oferecendo um ambiente didático complementar ao ensino regular.

Como funciona o projeto de extensão?

A 1ª Olimpíada de Integrais foi dividida em quatro etapas sequenciais ao longo do ano: 1ª eliminatória; 2ª eliminatória; semifinal e final.

As etapas eliminatórias foram responsáveis por selecionar gradualmente os estudantes com melhor desempenho matemático, conduzindo-os à semifinal e, posteriormente, à final.

A grande final ocorreu no Campus das Auroras, em Redenção/CE, reunindo os dois estudantes finalistas: Cristovão Tavares, do curso de Licenciatura em Física (Icen), e José Pinto André, do curso de Farmácia (ICS). Em uma prova composta por questões analíticas de integração, Cristovão conquistou o 1º lugar, seguido por José, que obteve o 2º lugar. Ambos receberam troféu e certificado de participação, além de premiação financeira de R$ 300,00 para o vencedor e R$ 100,00 para o segundo colocado.

A Olimpíada foi desenvolvida sob coordenação e execução de equipe vinculada ao Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável (Ieds), composta por professores – Carlos de Alcântara (Ieds), como coordenador; e André Mendonça e Jonas da Silva como colaboradores – e pelos discentes voluntários Jennifer Guibunda, Jorge Munganja, Antônio Mumbomane, Maysa Quisele e Engrácia Chichava.

“A participação ativa dos voluntários foi essencial para o apoio logístico às oficinas, organização das etapas eliminatórias, preparação de materiais e acompanhamento dos candidatos durante todo o ciclo do projeto”, destaca o coordenador do projeto, professor Carlos de Alcântara.

Ainda de acordo com a coordenação, a Olimpíada demonstrou alto potencial como atividade de extensão voltada para o fortalecimento da formação matemática e para a integração entre cursos de distintas áreas. “Ao oferecer oficinas, avaliações sucessivas e uma final aberta ao público, o projeto aproximou estudantes, estimulou o estudo contínuo e ampliou o interesse pelo cálculo integral como ferramenta fundamental em diversas áreas científicas”, informou Alcântara. Os participantes avaliaram positivamente a Olimpíada, destacando aspectos como a qualidade das oficinas, a clareza das avaliações e o incentivo ao estudo autônomo. Esses resultados reforçam a perspectiva de continuidade e expansão da iniciativa em futuras edições e, segundo Alcântara, há a intenção de consolidar a Olimpíada como evento anual, fortalecendo ainda mais o vínculo entre ensino, pesquisa e extensão.