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Professores da Unilab realizam ação de extensão na Escola de Educação Diferenciada Ita Ará

Data de publicação  23/10/2018, 08:51
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Foto: Artur Alves

Aconteceu no último sábado (20), a ação de extensão “A universidade vai à escola: encontros formativos interdisciplinares”, junto a professores do ensino fundamental e médio da escola de educação diferenciada indígena Ita Ará.

Na ocasião, professores do Bacharelado em Humanidades (BHU) e da Licenciatura em Sociologia ministraram um curso inicial sobre mediação de conflitos intergerenciais. “A ideia da atividade surgiu como demanda dos próprios professores indígenas da etnia Pitaguary, na aldeia Monguba em Pacatuba/CE, por ocasião de uma visita realizada na escola”, salienta a professora Alda Sousa.

Foto: Artur Alves

Durante o planejamento, que aconteceu com a diretora da escola e com a presença de uma liderança tradicional, as interlocutoras manifestaram interesse na realização de um curso promovido pela Unilab junto ao corpo docente da escola. A atividade deveria contribuir na maneira como professores indígenas interagem com alunos no cotidiano da sala de aula.

A diretora elencou as áreas do saber para essa atividade: Pedagogia, Psicologia e Sociologia. Na programação de atividade foram trabalhados os seguintes temas:

1) Fundamentos psicossociais para o trabalho com juventudes e mediação sociocultural de conflitos no cotidiano escolar, com o professor de BHU Jon Anderson Machado Cavalcante;
2) Transições juvenis e seus impactos nos diferentes espaços de educação, com a professora de Sociologia Alda Sousa;
3) Transformando os conflitos de socialização em processos criativos: reflexões e práticas, com a professora Anne-Sophie Gosselin.

Foto: Artur Alves

“Com esta ação de extensão buscamos aproximar a universidade da escola, construindo diálogos interculturais e interdisciplinares, de modo a possibilitar uma melhor compreensão dos conflitos intergeracionais vivenciados pelas juventudes indígenas em seus processos de transições e socializações nos espaços educativos”, declarou a professora Alda Sousa, do Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Relações Étnico-Raciais, Gênero e Educação (GERE).

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