Unilab discute diversidade: idéias, literaturas, gêneros e pensamentos LGBTQI+ na Bienal Internacional do Livro do Ceará
A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) é diversidade: de ideias, conhecimentos, grupos, raças, gêneros e muito mais. Foi assim discutido e debatido na mesa “Chá com Glitter: personagens LGBTQI+ na literatura mundial”, na última edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará, em Fortaleza/CE.
Durante a tarde do dia 22 de agosto, quatro livros deste universo diversificado foi posto em pauta, na programação do eixo “Literatura, Juventude e Periferia” da Bienal 2019. Por meio de personagens da literatura, os estudantes da Unilab: José Henrique de Almeida, Leonardo da Silva Leal e Lia Nogueira e Luciano Filho, Técnico Administrativa em Educação (TAE/Unilab), apresentaram as questões relacionadas ao universo LGBTQI+.
Literatura LGBTQI+
Entre as obras escolhidas tivemos: “O Bom Crioulo”, de Adolfo Caminha, publicado em 1895. Foi considerado o primeiro romance sobre homossexualidade do País; “Impulsos do Coração”, de Mônica Castro, é um romance espírita – segundo a autora, ditado pelo espírito Leonel, publicado em 2015; “Amora”, coletânea de contos sobre mulheres, encontros e relações lésbicas, e os diversos aspectos que os envolvem, como o medo, a descoberta e o preconceito, lançada em 2016 e “Lunário”, de Al Berto, Editora: Assírio & Alvim (1999), fala da solidão e das andanças do personagem gay Beno, que busca no sexo e nas drogas um alívio para o abandono.
Para Antônio Luciano Morais Melo Filho, foi um “espaço muito bom para a troca de experiências e leituras do universo LGBTQI+ através de épocas, estilos e narrativas bem distintas. Ganha o “Chá Com Glitter”, coletivo livre da comunidade acadêmica da Unilab, e ganharam as pessoas que estavam conosco interagindo a fala”, declarou o produtor cultural da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex/Unilab).