Comitiva do Instituto Politécnico de Macau visita Campus da Liberdade e celebra convênio com Unilab
Uma comitiva do Instituto Politécnico de Macau (IPM), região administrativa especial da República Popular da China, visitou nesta segunda-feira (25) o Campus da Liberdade, em Redenção, Ceará. Além de conhecer as instalações da Unilab, o grupo veio celebrar um convênio entre o IPM e a Unilab, que prevê uma série de ações conjuntas, como intercâmbio de professores e estudantes, além de programas nas áreas do Ensino, Pesquisa e Extensão.
Integraram a comitiva estrangeira, o professor doutor Lei Heong Iok, presidente do Instituto Politécnico de Macau; Liu XiaoHang, chefe do Departamento de Educação e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Central da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau; Cen LiChun, assessora do Departamento de Educação e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Central da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau; Manuel Fernando Manaças, assessor do Gabinete para os Assuntos Sociais e Cultura da Região Administrativa Especial de Macau; professor doutor Choi Wai Hao, diretor da Escola Superior de Línguas e Tradução; professor doutor Luciano de Almeida, coordenador do Curso de Administração Pública; doutora Vivian Lei, chefe dos Assuntos Acadêmicos; e Dina Martins, chefe do Gabinete de Relações Públicas do IPM.
A comitiva foi recebida no Gabinete da Reitoria, no Campus da Liberdade, pelo reitor da Unilab, Paulo Speller, pela vice-reitora, Maria Elias Soares, além de representantes das Pró-Reitorias de Graduação; Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão; Administração; dos Institutos; e da Diretoria de Educação Aberta e a Distância. O reitor saudou os visitantes e lembrou que eles chegaram a Redenção numa data especial, em que se comemora a Libertação dos Escravos. Paulo Speller agradeceu a acolhida que recebeu quando visitou Macau, em novembro de 2012, e disse que a relação entre Brasil e China se fortalece ainda mais através desse convênio que a Unilab celebra com o IPM.
Lei Heong Iok, presidente do Instituto Politécnico de Macau, agradeceu os cumprimentos e disse que está muito feliz com a visita. Ele admitiu que o projeto da Unilab é muito ousado e criativo. Garantiu que vai trabalhar para que essa cooperação seja exitosa. Liu XiaoHang, chefe do Departamento de Educação e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Central da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau, destacou a importância de Macau como a principal plataforma de cooperação da China com os países de língua portuguesa. Ele enfatizou que essa parceria não pode ocorrer apenas nos campos econômico e comercial, mas também na seara da educação e da cultura, como está garantido agora através do convênio entre Unilab e IPM.
A vice-reitora da Unilab, Maria Elias Soares, também saudou os visitantes e lembrou que a Língua Portuguesa é o principal instrumento dessa cooperação. Ela disse que será um prazer ensinar o Português aos chineses e, claro, aprender o Mandarim com eles.
Após os discursos, o reitor Paulo Speller e o presidente do Instituto Politécnico de Macau assinaram o termo de convênio. Em seguida, o reitor da Unilab foi presenteado com um espécie de pergaminho, que traz uma pintura tradicional chinesa.
A comitiva conheceu as dependências do Campus da Liberdade, onde posou para fotos, e depois seguiu para o canteiro de obras do Campus das Auroras (entre Redenção e Acarape), acompanhada da vice-reitora Maria Elias Soares. A última parada foi no Campus dos Palmares, em Acarape.
Instituto Politécnico de Macau
Fundado em 16 de Setembro de 1991, o Instituto Politécnico de Macau (IPM) é uma instituição pública de ensino superior que privilegia o ensino multidisciplinar e o conhecimento aplicado. Tendo por lema “dilatar o conhecimento técnico-científico com base nas culturas da China e do Ocidente”, o IPM baseia-se em valores conducentes a atingir padrões internacionais de ensino-aprendizagem, estabelecer um e-campus, assegurar a legalidade administrativa e formalizar a gestão da investigação. O IPM conta com 240 docentes e investigadores, 60% dos quais doutorados, e 60 formadores profissionais, que servem aproximadamente 3.000 alunos em tempo integral e mais de 10 mil por ano inscritos em cursos de formação. (Fonte: www.ipm.edu.mo)
Macau
Macau é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999. Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na China.
A colonização de Macau teve início em meados do século XVI, com uma ocupação gradual de navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do “Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português”. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999. Atualmente, Macau
A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela Península de Macau e por duas ilhas: (Taipa e Coloane. Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai), Macau ficou com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a leste de Macau.
Macau tem aproximadamente 538 mil habitantes, sendo a grande maioria de etnia chinesa. Desde 20 de Dezembro de 1999, o nome oficial de Macau é “Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China” (RAEM).