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50 anos do Golpe Civil-Militar é tema de seminário nesta segunda-feira (31)

Data de publicação  26/03/2014, 09:08
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CARTAZ SEMINARIO DITADURA

Cartaz de divulgação da equipe organizadora do evento

Nesta segunda-feira (31), às 19h, acontecerá no Anfiteatro do Campus da Liberdade, em Redenção, o Seminário “Memória, Verdade e Justiça – o Brasil 50 anos do Golpe Civil-Militar, comemorar o quê?”. O encontro é uma iniciativa dos professores do curso de Bacharelado em Humanidades da Unilab: Antônio Vieira, Carlos Eduardo, Carlos Henrique, Roberto Kennedy, Ivan Maia e Bas´Ilele Malomalo.

Fotografia de Evandro Teixeira da Passeata dos 100 mil em 1968, no Rio de Janeiro.

Fotografia de Evandro Teixeira da Passeata dos 100 mil em 1968, no Rio de Janeiro.

O Seminário marca os 50 anos do Golpe Civil-Militar, completados neste ano de 2014, e tem como objetivo discutir as raízes culturais profundas e ainda não totalmente conhecidas pela sociedade brasileira. Os palestrantes convidados são: Sílvio Mota, juiz federal do trabalho do Ceará, ex-comandante do GTA/CE (AIN), membro do Comitê Memória, Verdade e Justiça do Ceará, da Associação dos Juízes da Democracia e da Associação Brasil-Cuba; e José Machado Bezerra, ex-preso político e anistiado político.

O evento é aberto ao público.

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Exposição “Memórias Reveladas: as Lutas Políticas no Ceará (1964-1985)”

Nesta segunda-feira, o Arquivo Público do Estado do Ceará (APEC, Rua Senador Alencar, 348, Centro) tem como destaque a exposição “Memórias Reveladas: as Lutas Políticas no Ceará (1964-1985)”, contendo documentos do acervo da instituição, produzidos e recebidos pelo aparato repressor do Estado, durante a ditadura militar, que se estenderia por 21 anos e provocaria afrontas aos direitos humanos que continuam sendo investigadas até a atualidade.

A exposição tem entrada franca e conta com supervisão de integrantes da equipe que trabalhou na seleção dos documentos, que estão sob a custódia do Arquivo Público desde 2005. Passaram por identificação, organização, descrição arquivística e digitalização, estando hoje disponíveis para pesquisadores das áreas de direito, história, sociologia e antropologia, entre outras. A exposição “Memórias Reveladas” é uma oportunidade de o grande público ter acesso a exemplares importantes desses documentos, reveladores de acontecimentos registrados no Ceará, durante a ditadura militar.

“A exposição tem como objetivo dar mais visibilidade a esse acervo, tendo em vista que essa documentação passou um longo período de restrição, desde que chegou para a custódio do Arquivo Público, em 2005, até maio de 2012, quando a Lei Nacional de Acesso à Informação garantiu a abertura desses documentos para pesquisa e produção de conhecimento”, destaca Márcio Porto, diretor do Arquivo Público.

O acervo do projeto “Memórias Reveladas” teve origem nos fundos documentais da Delegacia de Ordem Política e Social (Dops-CE), do Serviço Estadual de Informações (SEI), na Secretaria da Segurança Pública do Ceará e nos arquivos do jornal Tribuna Operária. A seleção dos documentos seguiu os critérios de importância histórica, social e cultural, destacando fatos de grande repercussão na época, atuação de sindicatos, da Igreja e de outros personagens das histórias reais de perseguição e resistência à ditadura no Ceará.

A exposição está aberta ao público de segunda a sexta, das 8 às 17 horas, com entrada franca.

Serviço: Exposição “Memórias Reveladas: as Lutas Políticas no Ceará (1964-1985)”

Abertura: De segunda a sexta, das 8h às 17h, no saguão do Arquivo Público (Rua Senador Alencar, 348, Centro). Entrada franca. Mais informações: (85) 3101.2615

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