Campus dos Malês, em São Francisco do Conde (BA), realiza Aula Magna de cursos presenciais
O Campus dos Malês teve as primeiras atividades acadêmicas dos cursos presenciais, Bacharelado em Humanidades e Letras-Língua Portuguesa, do Instituto de Humanidades e Letras, iniciadas neste dia 26 de maio. A Aula Inaugural foi realizada pelo reitor moçambicano, Nobre Roque dos Santos, da Universidade Zambeze e abordou o tema “Estruturadores do discurso nas Aulas de Português em Moçambique”.
A mesa de abertura contou com a presença da reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes, do reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Paulo Gabriel Soledad Nacif, da diretora do Instituto de Humanidades e Letras, Monalisa Valente, da diretora de Campus, Núbia Ribeiro, e da representação da Prefeitura de São Francisco do Conde.
A reitora Nilma Lino Gomes abriu a cerimônia fazendo menção a história da revolta dos Malês, ocorrida na Bahia, em busca da liberdade, da luta dos africanos para saírem da situação de escravizados e ressaltou a relevância da implantação da Unilab em São Francisco do Conde. Ela destacou ainda o início dos cursos presenciais e que, no processo de consolidação do Campus, outros cursos também serão implementados.
O reitor da UFRB ressaltou o ganho de se ter a Unilab na Bahia como parceira. A diretora do Instituto de Humanidades e Letras, Monalisa Valente, fez a saudação aos primeiros docentes, discentes e coordenadores dos cursos e ressaltou a singularidade do projeto de integração internacional e a relevância da implantação de cursos das Humanidades e das Letras em São Francisco do Conde, com apoio da prefeita Rilza Valentim, A diretora apontou o ganho de se ter a Aula Magna proferida por um especialista moçambicano da antropologia linguística a tratar sobre a Língua Portuguesa, tema relevante para uma universidade como a Unilab.
O professor Nobre dos Santos, em sua Aula Magna, ressaltou a relação entre língua e cultura, apresentando o mapeamento do uso da Língua Portuguesa em escolas de Moçambique e as aproximações e distinções do uso de marcadores discursivos. “A Língua Portuguesa pode nos unir ou nos separar, tudo depende da forma como a usamos”, comentou.