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Curso de Bacharelado em Humanidades (BHU) é reconhecido com conceito “muito bom”

Data de publicação  03/12/2014, 14:52
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Destaque reconhecimento humanidades

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta terça-feira (02), relatório com reconhecimento do curso de Bacharelado em Humanidades (BHU) da Unilab. A avaliação obteve conceito final 4, o que indica, segundo o relatório, um perfil de qualidade “muito bom”.

A diretora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), Monalisa Valente, destaca o caráter de construção coletiva do curso e diálogo com as diretrizes da Unilab. “Já é o segundo curso do IHL com esse conceito, considerado muito bom. Na escala de 0 a 5, 4 representa que um trabalho efetivo de construção de um projeto alinhado às diretrizes da Unilab está realmente se consolidando. O grupo de professores e todos os coordenadores que passaram por essa trajetória imprimiram sua marca, mas sempre na perspectiva de elaboração das disciplinas pensando na feição dos trânsitos, países parceiros, discussões temáticas, alinhadas ao que pensamos ser a trajetória da Unilab, tal como foi concebida nas diretrizes”, ressaltou.

O reconhecimento do MEC veio num momento especial, em que se forma a primeira turma do curso e da Unilab, no próximo dia 12. “O reconhecimento coroa essa finalização da turma. É uma sensação de êxito e vitória, concluindo com o conceito do curso reconhecido. Como o próprio nome já diz, é um reconhecimento de que a trajetória desses dois anos tem sido profícua, a partir da colaboração dos docentes, técnicos e coordenadores de cursos, especialmente o Maurílio [Machado, atual coordenador do BHU]”, declarou a diretora.

Agora, a tendência é que o curso dê um passo a mais: já foi encaminhado um projeto de mestrado para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Estamos trabalhando na aprovação do mestrado. Isso traduz um caminho. O aluno que sai do BHU pode fazer as terminalidades ou passar para um mestrado e a nossa concepção é de um mestrado interdisciplinar em humanidades, que também atende a essa demanda dos egressos”, explica a diretora.

O coordenador do curso, Maurílio Machado, acompanhou a comissão de visita do MEC e relata que os avaliadores ficaram impressionados com a Unilab e o projeto do curso. A partir do reconhecimento do MEC, o coordenador espera avançar no projeto pedagógico do BHU. “A visita e o relatório produzido pelos avaliadores servirão como referência para o aprimoramento do nosso projeto pedagógico, assim como constituirão um dos parâmetros na realização de ações que viabilizem a melhor formação possível para os estudantes e as melhores condições para as atividades dos técnicos, gestores e docentes”, disse.

Maurílio também aponta para uma continuação do trabalho que está sendo feito, com cada vez mais inserção entre os estudantes e a região do Maciço de Baturité, onde está localizada a Unilab no Ceará. “A minha expectativa é que docentes, técnicos e estudantes continuem trabalhando cooperativamente na solidificação do curso e que isso, no futuro, se reflita positivamente na cabeça dos estudantes, nas pesquisas em humanidades e na vida das populações do Maciço e dos países parceiros”, afirmou.

Sobre o Bacharelado em Humanidades

O Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC) oferta 320 vagas anuais, distribuídas em formato trimestral, e o ingresso ocorre, assim como os demais cursos de graduação da Unilab, por processos seletivos específicos para estudantes brasileiros e estrangeiros. Metade das vagas oferecidas são destinadas aos alunos provenientes dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e as remanescentes são destinadas aos brasileiros. Para os estudantes do Brasil, a forma de acesso é por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), cuja seleção é feita com base na nota obtida pelo candidato no Enem. Já os estrangeiros são submetidos a uma avaliação do histórico escolar do Ensino Secundário (equivalente ao Médio) e uma prova de redação, aplicada no próprio país de origem de cada candidato.

O curso funciona no período noturno, tem caráter interdisciplinar, e prepara estudantes para o ingresso nos cursos de formação profissional do segundo ciclo, que corresponde às licenciaturas (formação de professores) em História, Sociologia, Pedagogia e bacharelado em Antropologia. O primeiro ciclo tem duração mínima de oito e máxima de 12 trimestres, sendo possível concluir o curso em seis trimestres. O quarto e oitavo trimestres são denominados “trimestre de integração” – estes envolvem a realização de disciplinas optativas e atividades complementares. De acordo com o relatório da avaliação, a organização didático-pedagógica do curso atende muito bem aos indicadores de qualidade necessários para o reconhecimento do curso.

Os docentes do curso são doutores formados em instituições reconhecidas e todos trabalham em tempo integral de 40h, com dedicação exclusiva, sendo do quadro efetivo da instituição. Segundo a comissão de avaliação, foi constatado que a instituição possui um corpo docente com titulação excelente e considerável experiência no Ensino Superior.

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