Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Primeira colação de grau da Unilab ocorre na próxima sexta-feira (12)

Data de publicação  04/12/2014, 13:51
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Turma do Bacharelado em Humanidades que colará grau

Turma do Bacharelado em Humanidades que colará grau

Um grupo de estudantes do curso de Bacharelado em Humanidades (BHU) viverá, na próxima sexta-feira (12), um momento histórico não só para eles, como para a Unilab: a colação de grau da primeira turma da universidade. O evento ocorre no Campus das Auroras, a partir das 18h, e conta com a participação de familiares dos formandos e de toda a comunidade acadêmica.

Para a diretora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), Monalisa Valente, este é um momento emocionante, pois se trata de uma construção coletiva, sem perder de vista o projeto da Unilab: um processo de mão dupla de internacionalização e interiorização.

“A primeira formatura de discentes da Unilab reflete o sonho sendo realizado com o preenchimento dos requisitos essenciais delineados nas diretrizes de uma universidade com vocação internacional, especificamente com diálogo com países africanos da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e do Timor Leste, com sede implantada no Maciço do Baturité, no interior do Ceará, inserido em suas diretrizes. É um momento emocionante para todos que trabalharam e ainda trabalham para a consolidação da universidade”, declarou.

Formanda e diretora da comissão de formatura, a estudante brasileira Valdélia Freitas afirma estar vivendo um momento único. “Pela importância que é ser a primeira turma de formandos da Unilab e também porque o nosso curso acabou de ser reconhecido. Para mim, que já tenho 42 anos, estar vivendo esse momento agora, tanto como aluna como quanto diretora da comissão de formatura, é uma emoção muito grande. Vou ser também a oradora da turma, fui escolhida praticamente por unanimidade”, comemora.

Também formando, o estudante angolano Jorge Cambinda fala da alegria de estar concluindo o ensino superior na Unilab. “É uma sensação de dever cumprido, satisfação enorme. Não só pela universidade, mas também por mim, por estar concluindo o ensino superior, a primeira fase de muitas. Para a universidade ficam muitos ganhos, muitas vitórias a ser somadas. Todos têm a ganhar”, disse. Ele pretende cursar, agora, a terminalidade de Sociologia.

Transporte para a colação de grau

A Unilab disponibilizará ônibus para o Campus das Auroras, saindo dos campi da Liberdade e do Palmares, às 17h. Após o evento, haverá ônibus retornando para os campi.

Sobre o Bacharelado em Humanidades

O curso foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) em relatório publicado no último dia 02. A avaliação obteve conceito final 4, o que indica, segundo o relatório, um perfil de qualidade “muito bom”.

O Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC) oferta 320 vagas anuais, distribuídas em formato trimestral. O curso funciona no período noturno e tem caráter interdisciplinar, com duração mínima de oito e máxima de 12 trimestres, sendo possível concluir o curso em seis trimestres. O quarto e oitavo trimestres são denominados “trimestre de integração” – estes envolvem a realização de disciplinas optativas e atividades complementares.

O curso corresponde a um primeiro ciclo de formação do graduando. Ao longo dos dois anos, o discente entra em contato com uma formação generalista de componentes inseridos no PPC e, dada a flexibilidade curricular do projeto, que possui articulação temática em sua proposta com os trânsitos entre países africanos e Brasil, o estudante pode optar por um dos cursos do segundo ciclo: as licenciaturas em História, Sociologia, Pedagogia ou o bacharelado em Antropologia. Desse modo, o discente poderá ingressar com segurança na área que melhor se identifica, evitando-se, por exemplo, a evasão comum em muitos universitários por entrarem em uma área e perceberem não condizer com suas expectativas. O egresso ainda poderá optar em não cursar o segundo ciclo e se dedicar a atividades profissionais em instituições culturais, arquivos públicos e ONGs que tratam sobre questões de gênero, raciais, antropológicas ou de história africana e afro-brasileira ou podem ainda ingressar em uma pós-graduação.

Os docentes do curso são doutores formados em instituições reconhecidas e todos trabalham em tempo integral de 40h, com dedicação exclusiva, sendo do quadro efetivo da instituição. Segundo a comissão de avaliação do MEC, constatou-se que a instituição possui um corpo docente com titulação excelente e considerável experiência no Ensino Superior.

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