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Edição especial da 11ª Mostra Internacional do Cinema Negro ocorre na Unilab neste dia 10

Data de publicação  10/12/2014, 11:49
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O cineasta Celso Prudente será homenageado na Unilab.

O cineasta Celso Prudente será homenageado na Unilab.

As atividades da terceira edição do Movimenta começam nesta quarta-feira (10) com uma edição especial da 11ª Mostra Internacional do Cinema Negro. Na programação, serão exibidos os filmes Som da raça, Papel Máquina, Dialética do Amor e Amor no Calhau, do cineasta Celso Luiz Prudente, curador da Mostra que será homenageado na Unilab. O evento ocorre às 18h30, no Anfiteatro do Campus da Liberdade, e é aberto ao público. A edição da Mostra na universidade é promovida pela Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex).

A Mostra Internacional do Cinema Negro é organizada pelo antropólogo, cineasta e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Celso Prudente. Em sua décima primeira edição, o evento acontece em São Paulo entre setembro de 2014 a julho de 2015, tendo como ponto alto o mês de novembro, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. De acordo com Celso, a Mostra surge a partir de uma necessidade de construção de espaços de discussões que respeitem à biodiversidade e à cultura dos povos asiáticos, ameríndios e africanos.

Também participam do evento nesta noite o professor da Universidade Federal de Roraima, Éder Rodrigues dos Santos, que coordena o Núcleo de Produção Digital da UFRR (NPD/RR). Éder é diretor de produção do filme “Som da Raça”, de Celso Prudente.

Confira a sinopse dos filmes que serão exibidos:

Som da raça
O filme aborda a sensibilidade africana na diáspora, por meio da música, fazendo um inventário da trajetória da consciência racial. Fenômeno dado pela tamboralidade, a cultura dimensionada pelo tambor enquanto que divindade na cosmovisão africana, em que o tambor representa o continente negro, o baixo primitivo com base no tambor expressa a diáspora africana e o piano sugere possibilidades de assimilação e a sofisticação da irreverencia como nuance revolucionária. De tal sorte que esse processo indica para a resistência e autonomia, na medida do resgate do tambor estabelece-se também o sentimento de retorno como afirmação de africanidade. Duração: 05min, 2014. Rodado em Boa Vista – Roraima, Brasil.

Papel Máquina
O filme dimensiona o pensamento do filósofo Jacques Derrida na obra homônima, intitulada Papel Máquina. Duração: 10min40seg, 2014. Rodado em Cuiabá – Mato Grosso, Brasil.

Dialética do Amor
Filme que trata da importância das viúvas dos ex-combatentes do processo revolucionário, na descolonização moçambicana. O filme é também uma apologia imagética a estátua orientadora do líder revolucionário Samora Machel, na praça da independência. Duração: 06min, 2012. Rodado em Maputo – Moçambique.

Amor no Calhau
O filme é um poema imagético que aborda traços do amor revolucionário na luta pela independência de Cabo Verde. Duração: 09min10seg, 1992. Rodado em Mindelo – Ilha de São Vicente, Cabo Verde.

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