TIMOR-LESTE – Televisão “Educação Timor” apresentada em Díli
Timor-Leste inaugurou a “Televisão Educação” Timor (TVE/TL), iniciativa apoiada pela Embaixada do Brasil em Díli e que nasce após seis anos de trabalho no setor audiovisual do Colégio São Miguel Arcanjo.
A TVE-TL foi lançada numa cerimônia em que participou a primeira-dama, Isabel da Costa Ferreira e o secretário de Estado da Comunicação Social, Nélio Izaac.
Segundo os responsáveis, trata-se de um projeto direcionado “para todos aqueles que querem e gostam de aprender” e incluirá programas culturais e educativos em português e tétum, as duas línguas oficiais timorenses.
“Este novo canal de televisão, vocacionado para o ensino dos nossos jovens e recursos humanos (…) pretende ser mais um instrumento a dispor dos professores, educadores, alunos e de todos os cidadãos interessados em aprender”, explicam os responsáveis.
“A TVE/TL, não pretende, neste sentido, substituir a escola, nem pretende terminar com as aulas do ensino formal, porém em um país recentemente independente, e que na atual fase de desenvolvimento enfrenta muitos desafios e dificuldades nos meios, infraestruturas e recursos disponíveis, será certamente uma ferramenta pedagógica valiosa para complementar a formação do aluno e para ser utilizada nas práticas de ensino dos professores”, ressaltam.
Nos últimos anos, o Colégio São Miguel Arcanjo – local onde funcionará a nova a televisão – já formou centenas de jovens através do ensino técnico profissional, nas várias vertentes midiáticas.
A instituição tem ainda apoiado na preparação de dezenas de programas e reportagens difundidas por Timor-Leste através da TVTL, a televisão pública, e da Televisão STL, do jornal Suara Timor Lorosa’e.
O gabinete da primeira-dama destaca a importância do canal para um país com a geografia como Timor-Leste “Todas as matérias definidas no currículo oficial do ensino básico e/ou secundário” podem estar “disponíveis à distância de um botão da televisão ou de um clique na internet. Para um país como o nosso com uma geografia montanhosa e difícil, onde existem muitas comunidades residentes em locais de isolamento extremo e de difícil acesso, é sem dúvida um instrumento fundamental para a “democratização do saber”, dando acesso a conteúdos educativos de uma forma fácil e simples às famílias mais carentes e desfavorecidas”, finaliza a primeira-dama.