Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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Grupos de Extensão realizam ação cultural neste domingo (25), em São Francisco do Conde/BA

Data de publicação  21/10/2015, 14:25
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Acontece neste domingo (25), das 18h às 22h, o evento “Uma Noite Africana”, em homenagem a Fela Kuti que foi um multi-instrumentista nigeriano, músico e compositor, pioneiro da música Afrobeat, além de ativista político e dos direitos humanos. O evento será no Mercado Cultural de São Francisco do Conde/BA.

DJ´s: Sankofa e Dudo Caribe

DJ´s: Sankofa e Dudo Caribe

Essa é a terceira edição do evento e mais uma vez terá a presença do Sistema Kalakuta formado pelos DJ’s Duduo Caribe e Sankofa. O trabalho da dupla, através de suas pesquisas musicais, tem o objetivo de propagar a música africana, promovendo um resgate com olhar contemporâneo, sem perder o foco na sua origem. Suas músicas tem como causa principal o diálogo com as africanidades da Bahia, produzindo intercâmbios (Brasil-África).

A ação terá também o lançamento do livro de poemas “Gramatica da Ira”, do poeta afrobeat Nelson Maca, e a participação do grupo de hip-hop “Bota a Fala”. O grupo é formado por estudantes do Campus dos Malês que fazem parte dos projetos de Extensão “Bota a Fala: hip-hop, reconhecimento e paideia democrática” e “Canção Popular e Ensino de Filosofia”, coordenados pelo professor Marcos Carvalho Lopes.

O evento está sendo realizado pelos grupos de Extensão citados acima, em parceria com o Departamento de Promoção da Igualdade Social (DEPPIR).

Bibliografia de Nelson Maca

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Poeta e professor universitário, tem 49 anos e nasceu no Estado do Paraná, mas mora em Salvador, desde 1989. Ensina no curso de Letras da Universidade Católica de Salvador, desde 1995. É articulador do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, que realiza ações artísticas e de formação sócio-racial através das linguagens da cultura hip hop e afins há mais de 15 anos. É responsável pelo Sarau Bem Black, realizado há, aproximadamente, seis anos. Há mais de 30 anos promove e participa de eventos da negritude – seminários, workshops, cursos, shows, literatura e hip hop – na Bahia e no Brasil, tendo estabelecido parcerias com a Fundação Palmares, Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), Só Balanço Produções (BSB), Griô Produções (BSB), Balada Literária (SP), Cooperifa (SP), Nossa Conduta (RJ), APAFunk (RJ), Poesia Maloqueirista (SP), entre outros. Juntamente com o escritor paulista Berimba de Jesus, realiza há três anos o Encontro de Literatura Divergente, em São Paulo. Nelson Maca participou das coletâneas literárias Suburbano Convicto I (SP), Pode Pá Que É Nóis Que Tá (SP), Sarau do Binho (SP) e Poesia Favela (RJ). Organizou os livros “Tarja Preta”, de Zinho Trindade (Edições Maloqueirista), e “A Rima Denuncia”, do rapper brasiliense GOG (Global) e escreveu a orelha do livro “Colecionador de Pedras” do escritor paulista Sérgio Vaz, da Cooperifa (Global).

Mais informações: https://gramaticadaira.wordpress.com/

Sistema Kalakuta

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O Sistema Kalakuta tem como inspiração o Centro Histórico, no Pelourinho, em Salvador/BA, local de investigação ancestral, efervescência cultural, e berço e palco de inúmeras manifestações genuinamente afro-brasileiras.

O trabalho da dupla, através de suas pesquisas musicais, é promover um resgate com olhar contemporâneo, sem perder o foco na sua origem. Os gêneros tocados em suas apresentações são, principalmente, Juju Music, Highlife, Afrobeat, Soukous, Afrofunk, Voodoo Funk. Sistema Kalakuta realiza também outras ações, como projetos que envolvem o diálogo com outras linguagens e expressões artísticas: dança, artes visuais, literatura oral, sempre com o foco no que diz respeito às diásporas africanas.

Mais informações:
https://www.facebook.com/Sistemakalakuta

Bota a Fala

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O “Bota a Fala” é um projeto de pesquisa educacional baseado nas artes, que utiliza o hip-hop como linguagem para compor uma educação democrática.

Desenvolvido por estudantes, o grupo procurar dar voz e debater questões raciais, assim como questionar estereótipos de gênero, além de valorizar os múltiplos letramentos potencializados pelo hip-hop.

Mais informações:
www.botaafala.filosofiapop.com.br

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