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Estudantes da Unilab têm trabalhos aprovados para congresso internacional

Data de publicação  03/02/2016, 12:51
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ApaEstudantes do curso de Bacharelado em Antropologia e do curso de Bacharelado em Humanidades da Unilab, Ythalo Viana, Cristiane Freire e Jeovane da Silva tiveram trabalhos aprovados para o “VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia – Futuros Disputados”, que se realizará nos dias 2, 3 e 4 de junho de 2016, em Coimbra, Portugal.

Ythalo Viana, bacharel em Humanidades e cursando a terminalidade em Antropologia, destaca que este seu primeiro trabalho acadêmico aprovado em um evento internacional é resultado de uma bolsa de iniciação cientifica sob a orientação da Profa. Jacqueline Pólvora.

“Espero que a aprovação em um evento de tamanha relevância nos estudos antropológicos tenha impactos positivos para ocurso de Antropologia da Unilab, principalmente para mostrar aos demais alunos de Humanidades que a escolha pela Antropologia pode ser uma boa opção”, afirmou Viana.

Segundo Cristiane Freire, também formada em Humanidades e cursando Antropologia, sua participação neste congresso contribuirá para a troca de experiências em pesquisas antropológicas entre Brasil e Portugal, além de estimular o corpo discente a produzir e submeter suas pesquisas nos diversos eventos acadêmicos.

“Pretendo também promover o curso de Antropologia da Unilab, tendo em vista que poucos escolhem essa área. E acima de tudo levar o nome da instituição para fora do país, como forma de agradecimento por minha formação acadêmica”, destacou Freire que tem, pela primeira vez, um trabalho aprovado num evento de natureza internacional.

Já Jeovane da Silva , estudante do 5º trimestre do Bacharelado em Humanidades e bolsista do programa Andifes/Unilab/Santander de mobilidade acadêmica na Universidade Federal da Bahia (UFBA), terá a primeira oportunidade para apresentará sua pesquisa: “Identidade quilombola e territorialidade na comunidade de Alto Alegre/CE: uma reflexão etnográfica sobre os processos de reconhecimento identitário e territorial na década de 2005-2015.”

Sob a orientação da Profa. Vera Rodrigues, esta pesquisa consiste nas principais ideias que norteiam seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Este será um momento ímpar para elencar a discussão que rege os processos identitários e territoriais das Comunidades Remanescentes de Quilombolas (CRQs). Levarei a história de Negro Cazuza, ancestral maior de nossa comunidade e defenderei os direitos que nos são garantidos perante a Constituição Brasileira neste contexto de disputas e transformações do espaço”, detalha Silva.

Futuros Disputados

Segundo a organização, o VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia, continua o debate sobre os mundos que habitamos, criamos e diferenciamos. O conhecimento das suas pluralidades guia a disciplina há mais de cem anos, em cenários sempre renovados e imprevistos; persiste e levanta novos desafios no quadro contemporâneo de um antropoceno (ou na sua versão mais radical, capitoloceno) indefinido em termos de responsabilidades decisivas sobre o devir coletivo de humanos e não humanos.

Para os organizadores, enquanto os poderes políticos públicos privilegiam escalas de conhecimento macrossociais, reveladas por estatísticas e quadros analíticos normativistas e normalizadores, o Congresso propõe-se contrapor e acrescentar o conhecimento que se aprende com a etnografia e a antropologia, mais próximos da escala da experiência vivida, perante a incompletude das grandes narrativas ideológicas.

Desta forma, conclui os organizadores do evento: “Apelamos à contribuição de todos, profissionais, acadêmicos, estudantes, neste amplo debate e reflexão sobre o mundo contemporâneo e os seus possíveis futuros”.

Mais detalhes: vicongresso.apantropologia.org/

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