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Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Campus dos Malês recebe Segundo Ciclo de Danças Afro Latinas

Data de publicação  17/01/2019, 11:23
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Na próxima semana (23 e 24), o Campus dos Malês, em São Francisco do Conde/BA, vai ser palco do Segundo Ciclo de Danças Afro Brasileiras,
organizado pelo coletivo AnDanças . As inscrições poderão ser realizadas no momento do evento. Haverá certificação.

Na quarta-feira (23), será realizada a Oficina de Danças Afrolatinamericanas e Afro-argentinas, na quadra do Campus. O encontro começa às 14h e tem como facilitadoras Marcela Barravento, Sabrina Saraceni e Ludmila Gallardo. A proposta é reconstruir uma identidade coletiva em busca das raízes afro-argentinas.

Já na quinta-feira (24), serão oferecidas as oficinas de Candombe Porteño, ministrada por Maria Laura Corvalán, e a de Tango e Milonga, oferecida por Maria Laura em parceria com Martin Lorenzo. A ideia é oferecer um percurso por três práticas culturais argentinas – candombe, milonga e tango, com uma perspectiva afrocentrada, tomando como ponto de partida a vivência do candombe portenho.

“As corporalidades de cada prática vão se configurando dentro de uma história, de um contexto particular e da subjetividade de cada praticante, deixando entrever, nos seus movimentos e gestualidades, os diversos modos de resistência e/ou adaptação aos contextos político-culturais onde se desenvolvem”, explica o coletivo organizador.

O ciclo tem como objetivo abrir questionamentos sobre os processos de construção da história oficial da Argentina, que silenciou e negou a sua presença africana, refletindo sobre as possibilidades de recuperar determinadas características das corporalidades destas práticas para construir novas identidades culturais que contemplem a história negra da nação.

Sobre os coordenadores

Maria Laura Corvalán é especialista em traduções culturais de danças afroamericanas, por meio das quais participa de projetos de pesquisa tanto no campo científico quanto artístico. O seu estúdio aborda danças afro-brasileiras, capoeira angola, tango, murga, candombe portenho e danças populares argetinas.

“Magister em Dança” pelo PPGDança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maria Laura é doutoranda em Comunicação Social, UNR (Rosário, Argentina), com o projeto “Corporalidad, comunicación e identidad cultural. Re-versiones del candombe porteño”. É integrante da Área de Antropología del Cuerpo, da Escuela de Antropología, FHyA, UNR, Rosario, além de coordenadora do grupo de danças afrobrasileras “Iró Bàradé”, Rosário.

Dançarino profissional, Martin Lorenzo é professor e pesquisador de tango-dança desde 1997. Em Buenos Aires, ministrou aulas e apresentações nas milongas: “El Beso”, “Las Morochas” e “La Catedral” junto a Eladia Córdoba e Carla Marano.

Realizou giros internacionais com apresentações em festivais de tango, na Alemanha, Lituânia, Grécia, França e Hong Kong, dando workshops de tango nos seus diferentes estilos. Em Salvador, deu início ao projeto “Tango PICHINCHA”, junto a María Laura Corvalán, com quem administra cursos de tango no programa de extensão da Escola de Dança da UFBA.

Martin é professor do curso “Baile de Tango”, no programa “Universidad Abierta para Adultos Mayores” (Universidad Nacional de Rosario, UNR), nas localidades de Rosário, San Lorenzo e Totoras, Argentina.

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