Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

1º Intercâmbio Juventudes em movimento nas cidades Brasil e África promove atividades no dia 20

Data de publicação  15/03/2019, 08:00
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No próximo dia 20 (quarta-feira), a primeira edição do Intercâmbio Juventudes em movimento nas cidades Brasil e África traz, ao público participante, atividades (Painéis e Sarau Artístico) com temas em discussões que envolvam a ocupação criativa dos espaços, levando em conta aspectos políticos, culturais e educacionais, a partir das 14h, na Unidade Acadêmica dos Palmares, em Acarape/CE.

Para o coordenador do Projeto de Extensão “Diálogos Urbanos”, vinculado ao Grupo de Extensão e Pesquisas Urbanas (GIPU), Eduardo Machado, nos últimos anos, “as juventudes vêm constituindo modos inovadores de mobilização, associativismo e atuação política, particularmente nas periferias urbanas de grandes, médias e pequenas cidades, impactando as formas de ocupação, acesso e uso de diferentes espaços urbanos, as estruturas e as dinâmicas urbanas”, explica Eduardo, professor do Instituto de Humanidades e Letras (IHL).

Em destaque está os coletivos de juventudes/culturais e as redes associativas, compondo um mosaico bastante diverso – e que atuam em diferentes dimensões e escalas – de formas de luta e ocupações criativas de espaços públicos, interseccionando, nas lutas por direitos, diferentes linguagens artísticas, demandas e pautas. Ao fazer a cidade, as juventudes tornam-se agentes políticos, reconstituem vínculos sociais e efetivam processos intensos e reiterados de formação das identidades e de aprendizagem coletiva.

Nesse contexto, e considerando as conexões “Unilab-Bom Jardim”, em construção através de um conjunto de parceiros, considerando o caráter internacional, e particularmente a presença de países africanos que compõem a Unilab, pretende-se fomentar discussões que envolvam a ocupação criativa dos espaços, levando em conta aspectos políticos, culturais e educacionais.

O foco é que as próprias juventudes em movimento, inclusos estudantes africanos e brasileiros, que defendem seus direitos de ocupação e produção dos territórios das cidades, possam socializar e discutir experiências, trajetórias, saberes e práticas vivenciadas.

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