Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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IV Novembro Afro-Brasileiro reuniu atividades culturais, palestras, rodas de conversas, debates e lançamentos de livros

Data de publicação  12/12/2019, 09:32
Postagem Atualizada há 4 anos
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Foto: Sepir/Unilab

Em sua quarta edição, o Novembro Afro-Brasileiro 2019 teve como tema as “Práticas, pesquisas e produções em torno da África e das africanidades”. O evento iniciou no dia 11 de novembro, com a peça de abertura “Elas em mim”, do Grupo Organizado de Teatro Amador de João Pessoa/PB. O espetáculo foi apresentado na área de convivência da Unidade Acadêmica dos Palmares, em Acarape/CE.

Na encenação teatral, “o grupo apresentou as desigualdades e sofrimentos que ocorrem com negras e negros no Brasil. Preconceitos disfarçados, piadas, padrões de beleza que aprisionam, desconsideram a negritude e o belo de sua culltura, a ancestralidade que compõe o empoderamento corporal e sonoro”, explica a organização.

Apresentação do espetáculo “Elas em mim” | Foto: Sepir/Unilab

As atividades do IV Novembro Afro-Brasileiro continuaram nos dias 26 a 28, distribuídas entre a Unidade Acadêmica dos Palmares e o Auditório do Campus da Liberdade, em Redenção/CE.

Com presença marcante da comunidade, a Banda os “Philos” deu início às atividades do dia 26 com um show cultural. A Banda é formada por Gledson Ferreira, Wanderson Barbosa, Francisco Alexsandro e André Willian de Sousa. Em seguida, uma mesa institucional, com membros da Unilab, apresentou um histórico dos Novembros Afro-Brasileiros e uma reflexão sobre os desafios dos setores em busca da universidade plural.

Banda Philos em show cultural | Foto: Sepir/Unilab

O lançamento do Grupo de Pesquisa “Tierno Bokar – Núcleo de Estudos sobre o fenômeno religioso da Unilab”, liderado pelos professores Patrício Carneiro Araújo e Francisco Vitor Macedo, também reuniu a comunidade, que na sequência participou da mesa redonda “Contribuição das tradições religiosas para a construção da cidadania (laica) no Brasil”.

No dia seguinte (27), o debate girou em torno das palestras “Que leveza busca Vanda? ensaio sobre a lida do cabelo crespo no Brasil e em Moçambique”, com a Profa. Denise Costa, do Curso de Antropologia da Unilab, e da palestra “Racismo e intolerância religiosa em contextos pedagógicos: aportes teóricos e metodológicos”, com o convidado Prof. Rosenilton Silva de Oliveira (Faced/USP).

Terceiro dia de atividades | Foto: Sepir/Unilab

Já o último dia de evento (28) concentrou os debates acerca das produções científicas, a partir das rodas de conversas “Pesquisas e Fazeres Pedagógicos interdisciplinares em Educação das Relações Étnico-Raciais” e “Produções africanas: importâncias e contribuições”.

Os professores da Unilab Ivan Costa Lima, Artemisa Odila Cande, Arilson dos Santos Gomes e Evaldo Ribeiro comandaram as conversas | Foto: Sepir/Unilab

À noite foi a vez da atividade de encerramento, com os lançamentos dos livros “Candomblé sem sangue? Pensamento ecológico contemporâneo e mudanças rituais nas religiões afro-brasileiras”, de autoria do Prof. Patrício Carneiro Araújo, do Curso de Antropologia da Unilab, e do livro intitulado “No Candomblé, quem é homem e quem não é?”, de Kaio Lemos, antropólogo e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Unilab/UFC.

Mesa de Abertura do IV Novembro Afro-Brasileiro 

Mesa Institucional de Abertura | Foto: Sepir/Unilab

A mesa de abertura contou com as presenças da Pró-Reitora de Políticas Afirmativas e Estudantis, Maria do Socorro Camelo Maciel, do representante da Pró-Reitoria de Relações Institucionais David Ferreira, do Chefe do Serviço de Promoção da Igualdade Racial, Arilson dos Santos Gomes, do Diretor do Instituto de Humanidades, Carlos Henrique Lopes Pinheiro, da Coordenadora do Curso de Humanidades, Jacqueline da Silva Costa, e do Coordenador do Curso de Antropologia, Lailson Ferreira da Silva.

Sobre o evento

O IV Novembro Afro-Brasileiro foi idealizado pelo Serviço de Promoção da Igualdade Racial Kabengele Munanga (Sepir), vinculado à Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantis (Propae) e pelo Centro de Estudos Interdisciplinares Africanos e das Diásporas (Ceiafrica), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex).

Em referência ao 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra, o evento reúne um conjunto de atividades nas áreas de arte, educação e cultura afro-brasileiras. Em sua primeira edição, em 2016, realizou-se sob a temática da consciência e ação (daí o subtítulo “ConsciênciAção”).

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