Seminário “Internacionalização da Educação Superior” evidencia DNA da Unilab
A Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais da Unilab (Prointer) realizou, de 24 a 26 de fevereiro, o Seminário “Internacionalização da Educação Superior com ênfase no Sul global: Unilab e CPLP, 10 anos depois”.
Na última mesa-redonda, “As Diretrizes de Internacionalização da Unilab e a construção desses processos em 10 anos de existência”, foram apresentados os resultados e propostas de ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) de aprimoramento das ações de Internacionalização, coordenado pela Prointer. Participaram da discussão pesquisadores de diferentes nacionalidades que têm relação com o assunto.
O psicólogo e doutor em ciência política, Paulo Speller, fez parte da comissão de implantação da Unilab e foi o primeiro reitor pro tempore da universidade, em 2011. Speller parabenizou a recente conquista da Unilab, a aprovação e publicação do Estatuto no Diário Oficial da União (DOU), permitindo a escolha dos novos dirigentes pela comunidade acadêmica.
“Conseguimos trazer para a lei de criação a missão de cooperação internacional da universidade [Unilab e também Unila], o que não existe nas demais universidades federais brasileiras, facilitando o trabalho de ações de internacionalização fora do Brasil. Estamos sendo capazes de manter este projeto, após várias tentativas de descaracterizá-lo”, destacou Speller.
O professor do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), do Campus dos Malês, Bas’Ilele Malomalo trouxe a reflexão sobre as diretrizes e a lei de fundação da Unilab. Como destaque, “está se projetando uma comunidade internacional onde o conceito da diversidade é presente, apesar de algumas tensões e conflitos que perpassaram ao longo dos 10 anos da Unilab, de forma a pensar melhor a internacionalização, a interiorização e a integração”, explicou o coordenador do projeto Latitudes Africanas/Unilab.
Artemisa Candé, pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais e coordenadora da Rede de Instituições Públicas de Educação Superior (Ripes), detalhou o Plano de Internacionalização da Unilab, documento produzido por colaboradores de áreas e conhecimentos diferentes e que, através do Seminário, recebeu os ajustes necessários para ser concluído.
O documento reunirá linhas que abordam a internacionalização, com: Internacionalização de Currículos; Dupla Diplomação; Estágios no Exterior; Mobilidade Acadêmica; Redes Institucionais e Internacionais de Pesquisa e de Cooperação Interinstitucional; Políticas Linguísticas; Política de Cátedra; entre outros pontos que foram discutidos na elaboração do documento.
Encerrando os trabalhos, a professora e vice-reitora pro tempore da Unilab, Cláudia Carioca afirmou que internacionalizar a Unilab é “respeitar o Estatuto aprovado e publicado no DOU, a lei de criação da Unilab e alma fundadora da nossa universidade. Vamos caminhar juntos e acreditar que é possível ter uma universidade internacional no Maciço de Baturité/CE e no Recôncavo Baiano/BA”.
Na programação cultural, foi exibido a dança “Netos de Bandim – estilo Gumbé”, dança tradicional da Guiné-Bissau – com o ritmo de tambores e instrumentos de percussão e performance dos estudantes do projeto de extensão “Grupo Vozes d”África”, coordenados pela professora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), Artemisa Monteiro.
Todas as temáticas e discursões durante o seminário estão disponíveis no Facebook Oficial Unilab.
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