Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Semestre 2023.1 tem recorde de ingresso de discentes moçambicanos

Data de publicação  25/08/2023, 17:56
Postagem Atualizada há 8 meses
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A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) recebeu 69 ingressantes moçambicanos bolsistas para o período de 2023.1, que teve início em agosto deste ano. Trata-se de um número recorde, sendo 51 candidatos ingressantes em cursos do Ceará e 18 na Bahia.

A significativa inclusão de estudantes é resultado da missão institucional realizada pela gestão superior em novembro de 2022, consolidando uma colaboração bem-sucedida entre a Unilab, o Instituto de Bolsa de Estudo (IBE) de Moçambique e a Universidade de Rovuma. Todos os 69 estudantes são beneficiários de bolsas de estudo do IBE.

Outro aspecto relevante é que, pela primeira vez na história da universidade, ocorreu aplicação do Processo Seletivo fora da capital de Moçambique (Maputo), em Nampula, que fica a cerca de 2 mil km da capital, garantindo, assim, a participação de candidatos de províncias distantes, que não teriam condições de viajar para fazer a prova. “Isso só foi possível com o auxílio do governo moçambicano. Quando a Unilab tem um movimento de auxílio dos países, das instituições, a gente consegue abranger todo o país, o que sozinhos não conseguimos, por conta das questões logísticas. O governo moçambicano arcou com as despesas de deslocamento de uma servidora da Prointer para a província de Nampula. Agora estamos estimulando outros governos, como Angola, para que nos auxiliem a chegar às províncias a fim de contemplar quem não tem acesso à cidade. Nossa missão é formar quadros, mas também ajudar a reduzir as desigualdades dentro dos países”, destaca a pró-reitora da Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (Prointer), Artemisa Monteiro.

“Esperamos que no próximo processo esse feito também seja possível em Angola, Guiné-Bissau e demais países, de forma a possibilitar maior alcance de jovens menos favorecidos provenientes de províncias distantes da capital”, complementa Monteiro.

Há tratativas em curso para expandir a iniciativa e interiorizar o processo seletivo nos demais Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs), fortalecendo ainda mais a missão da Unilab de promover a integração, o intercâmbio cultural e o desenvolvimento acadêmico entre nações.

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