Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

169 estudantes colam grau em noite de celebração e alegria

Na última quinta-feira (25), 169 estudantes colaram grau em cerimônia no Campus das Auroras, em Redenção/CE. Veja mais fotos e vídeos no Instagram da Unilab.

Data de publicação  26/07/2024, 17:04
Postagem Atualizada há 4 meses
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Formandos durante cerimônia de colação de grau na última quinta-feira, 25 de julho. Foto: Secom/Unilab.

“O sentimento é de missão cumprida”, assim define a formanda Lizandra Gleyce Marques, agora enfermeira pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Na última quinta-feira (25), 169 estudantes colaram grau em cerimônia no Campus das Auroras, em Redenção/CE.

Reitor da Unilab, Roque Albuquerque, discursa aos formandos. Foto: Secom/Unilab.

Para o reitor da Unilab, Roque Albuquerque, o momento proporciona reflexões sobre passado, presente e futuro, sendo crucial reconhecer o bom trabalho desenvolvido. “Celebrem as suas conquistas! Vocês trabalharam, estudaram, e este é o resultado! Você sabe do seu potencial. Se você atravessou a Graduação, você tem condições de avançar muito mais!”, afirmou.

Albuquerque agradeceu aos pais, amigos e familiares, inclusive aos que não puderam estar presentes, mas, com sacrifício, sustentaram – material e emocionalmente – os estudantes em sua jornada de formação profissional e acadêmica. O reitor lembrou também o pesar que a comunidade acadêmica ainda sente pela perda precoce e trágica do estudante Maikel Pedro da Silva, guineense e aluno do curso de Matemática.

Foto: Secom/Unilab.

Entre as conquistas recentes que constroem uma universidade cada vez melhor, o reitor citou o primeiro doutorado da instituição, em Enfermagem; 70 novos convênios celebrados com instituições parcerias via Prointer/Unilab; curso de Medicina com 86 vagas; novos cursos Parfor Equidade, atendendo a indígenas e quilombolas; chegada de novos servidores docentes e técnico-administrativos em Educação (TAEs), entre outras notícias alvissareiras.

Gratos e esperançosos com o futuro

Lizandra Marques formou-se em Enfermagem e compareceu à cerimônia com o filho Nicolas, de um ano, no colo. Foto: Secom/Unilab.

O desejo de enfrentar novos desafios e seguir aprendendo deu a tônica dos discursos da noite entre os formandos. O bacharel em Humanidades Calido Baldé reforça que aprendeu sobre resiliência e trabalho em equipe. “Agora vamos usar nossos conhecimentos para fazer a diferença, contribuir com a sociedade e buscar excelência”, disse.

No mesmo sentido, Daniel da Silva, representante dos formandos do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) afirma que os novos profissionais foram moldados “mais fortes e determinados, e seremos agentes de transformação em nossas comunidades e além delas”.

Agora enfermeira, Lizandra Marques compareceu à cerimônia com o filho Nicolas, de um ano, no colo. Ao fim da jornada, rememora os desafios, como a pandemia de Covid-19 e a maternidade. “Não foi fácil. Quando engravidei decidi não parar o curso, pois seria mais difícil retomar depois. Poderia ter desistido, mas meu filho foi fonte de força, coragem e perseverança. O sentimento hoje é de dever cumprido”, celebra.

Formando durante discurso. Foto: Secom/Unilab.

Vanessa Rodrigues, oradora do Instituto de Linguagens e Literaturas (ILL), também lembrou os desafios extras com a maternidade. “Levamos nossos filhos para as salas de aula enquanto os professores lecionavam. Houve muita cooperação, amizade. Ninguem ensina sem aprender”, disse comovida.

Abidenago Cavalcante, orador do Instituto de Desenvolvimento Rural, durante declamação de poema. Foto: Secom/Unilab.

Abidenago Cavalcante é filho de agricultores e conta que escolheu fazer o curso na Unilab por conta de seu projeto político pedagógico. “Quando eu conheci a Unilab e soube que o curso de Agronomia daqui era voltado para a Agroecologia, agricultura sustentável, fiquei apaixonado pelo curso e decidi vir pra cá”, disse. Da mesma forma Iarlles Silva, da comunidade quilombola Lagoa dos Crioulos, em Salitre, celebra o fato de ser o primeiro agrônomo da família de agricultores.

Aminata Nádia Gomes, guineense, também seguiu a trajetória familiar e se formou em Pedagogia. “Pertenço a uma família de pais e tios professores, então é um sonho, um curso que eu fiz com todo amor, com todo orgulho. Agradeço à Unilab pela oportunidade de ter um diploma federal no Brasil, é um sonho enorme, e vou atuar profissionalmente como fui ensinada em sala de aula”, destacou.

Lauriane Tremembé, concludente de Agronomia, ladeada pelo reitor da Unilab, Roque Albuquerque, e o coordenador do curso de Agronomia, Ciro Pinto. Foto: Secom/Unilab.

E em tempos de Parfor Equidade, com novos cursos na universidade, voltados para indígenas e quilombolas, Lauriane Tremembé formou-se em Agronomia, o que considera uma conquista individual e de seu povo. “Nesse momento de formatura, a Unilab representa a conquista da presença indígena, demarcando os cursos, demarcando os espaços, fazendo luta e gerando visibilidade para os processos das nossas lutas, dos nossos territórios indígenas”, salientou.

Cursos

Formam-se 169 estudantes na cerimônia de colação de grau do semestre 2023.1, oriundos dos cursos de Bacharelado em Administração Pública, Agronomia, Antropologia, Enfermagem, Engenharia da Computação, Engenharia de Energias e Humanidades; e das Licenciaturas em Ciências Biológicas, Física, História, Letras – Língua Inglesa, Letras – Língua Portuguesa, Matemática, Pedagogia, Química e Sociologia.

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