Entusiasmo com o progresso científico na Unilab marca a abertura da X Semana Universitária
Na manhã desta terça-feira (5), no auditório do campus das Auroras, em Redenção/CE, houve a abertura da 10ª edição da Semana Universitária (Semuni) da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com o tema: “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social“.
O evento é uma construção coletiva da comunidade acadêmica, envolvendo diferentes atores, nos campi da Unilab – no Ceará e na Bahia. O evento está sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), da Pró-Reitoria da Pesquisa e Pós-Graduação (Proppg) e da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex), com apoio da Direção do Campus dos Malês, na Bahia e participação dos estudantes, docentes, servidores Técnico-Administrativo em Educação (TAE) e demais envolvidos, atuando no período de 5 a 8 de novembro.
Confira a programação completa: Ceará e Bahia!
No Ceará, a proposta de descontração e interação veio com as apresentações culturais dos grupos de estudantes da Unilab: Grupo Tabonga Moz e Grupo Vozes da África. Confira a transmissão no Canal do Youtube da Unilab.
Participaram da mesa de autoridades, os representantes da Reitoria da Unilab: Roque Albuquerque e Cláudia Carioca (reitor e vice-reitora), os pró-reitores: Thiago Moura (Prograd); Kaline Antonini (Proex) e Carlos Henrique Pinheiro (Proppg), além do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), José Wally Menezes.
Prograd – Thiago Moura Proex – Kaline Antonini Vice-reitora da Unilab – Cláudia Carioca Reitor do IFCE – José Wally Menezes Reitor da Unilab – Roque Albuquerque
Para o professor do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) e pró-reitor da Prograd, Thiago Moura, no se refere ao ‘Desenvolvimento Social”, a “Unilab, além ter sua missão universitária, tem a missão de resgatar valores, das nossas raízes, do nosso passado, também do que é nosso interior, do Maciço do Baturité (Ceará) e Recôncavo Baiano (Bahia)“, declarou Thiago. Complementou dizendo que do acompanhamento dos trabalhos exposto, percebeu que há muito da África está sendo introduzido nas escolas locais, além da valorização da ciência na região.
“Aquilo que foi implantado há 14 anos, vem gerando frutos valorosos. Alguns permanecem no Brasil e outros voltam aos seus países.” Thiago Moura, enfermeiro e pró-reitor Prograd
Com entusiasmo, a pró-reitora da Proex e professora do Instituto de Linguagens e Literaturas (ILL) declarou que “são 10 anos de Semana Universitária. Dez anos que tantas histórias passaram por aqui. É o nosso aniversário. A Unilab faz aniversário em julho, mas a comemoração é na Semana Universitária. É quando a gente celebra e mostra tudo aquilo que produzimos“.
Pró-reitores: Kaline Antonini (Proex) e Thiago Moura (Prograd)
Entre os dados de participação acadêmica, o pró-reitor da Proppg, Carlos Henrique trouxe o quantitativo, além de realizar os agradecimentos especiais aos colaboradores do evento. “Precisamos continuar e dar sequência a todos os tipos de segmentos. Mesmo diante de todos os desafios, desenvolturas, conseguimos colocar a Semuni como prioridade acadêmica nesta instituição. Uma celebração de tudo aquilo que produzimos“., declarou Carlos.
O reitor do IFCE e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Cearenses (CRUC), José Wally Menezes, após agradecimento quanto ao convite de participação, trouxe novidade quanto parceria junto à Unilab para um programa de internacionalização em linhas transversais de tecnologias, envolvendo áreas de tecnologia, esporte, saúde, línguas, ciências humanas para 2025.
“A ideia é lançar esses programas com imersões em cada um dos países (CPLP), onde a Unilab tem os seus pontos de presença. Ele nascerá no Ceará, no IFCE e Unilab. Mas, vai percorrer cada um destes países com bolsas de graduação e pós-graduação e cursos técnicos. Podendo ser uma grande transformação social para os locais que o IFCE e a Unilab se faz presente”, afirmou José Wally
Segundo esclareceu Cláudia Carioca, professora do ILL e vice-reitora, a Unilab ficou alguns anos de forma estática, sem crescer. E hoje, avançou, graças às pessoas maduras e comprometidas, que têm o compromisso sério com a formação de qualidade não só dos alunos internacionais, como dos brasileiros, chegando ao ensino superior e puderam chegar à Unilab.
Complementando o evento, o professor do ILL e reitor da Unilab, Roque Albuquerque fez o amplo agradecimento à todas as equipes que desenvolveram e executaram o evento, além de todos estudantes da Unilab. Estacou os trabalhos, programas, pesquisas, ações desenvolvidos no campo do Empreendedorismo regional. Além de destacar o programa da Unilab de Mobilidade que já enviou estudantes brasileiros e internacionais aos países parceiros dos cursos da Unilab.
“Em toda luta que a gente faz, a gente consegue. Estudantes, desfrutem o máximo. Professores, vocês são muito importante para esta universidade. A pesquisa, o ensino e a extensão parte de vocês. Nos técnicos, ocupam o lugar essencial, vocês trazem para nós uma visão, olhar muito sensíveis para nossa Unilab.” Roque Albuquerque – reitor Unilab
Como diferencial nesta edição, a participação dos avaliadores foi mais abrangente. A coordenação da Proppg fez o convite aos servidores (TAEs), docentes e estudantes de pós-graduação da Unilab, interessados em participar como ‘Avaliador da Apresentação de Banner’, através de links (formulários eletrônicos) para cadastro de avaliadores internos via e-mail institucional.
No contexto cultural, a seleção interna foi realizada por editais publicados pela Proex: Eventos acadêmicos e culturais e de bolsistas para atuarem no XI Encontro de Extensão, Arte e Cultura da Unilab, como apoio técnico na equipe de produção de material audiovisual durante o XI Encontro de Extensão, na X Semana Universitária da Unilab – (remunerados e voluntários) – Edital nº 02/2024 e Edital nº 04/2024.
Para Leno Pinheiro, coordenador de Pesquisa da Proppg, a novidade “foi uma maneira de sinalizar que precisamos fazer uma universidade a partir do que temos em casa. A adesão da comunidade foi muito favorável. Agora, temos este controle das participações. Para a próxima edição, a ideia é fazer mais chamadas com escopo maior; designando áreas de interesse”.
Neste novo formato de participações, foram selecionados 70 eventos propostos por pessoas da casa, com interesse de mostrar suas produções. “É fundamental que estes editais tenham continuidade. Eles democratizam, valorizam e sobretudo, permitem a percepção coletiva daquilo que a universidade tem produzido de conhecimento”, complementou Leno.
Sabi Bandini (coordenador de Projetos Internacionais/Prointer) e Leno Pinheiro (coordenador de Pesquisa/Proppg)
No mesmo dia, no pátio do campus das Auroras, dando continuidade à programação da X Semuni, os estudantes realizavam as apresentações de seus trabalhos ao público presente e aos avaliadores.
Apresentações de pesquisa Feira de empreendedorismo Cadastramento
Avaliação dos trabalhos
Camila Peixoto, técnica de laboratórios de Química e professora colaboradora voluntária do curso de Química, vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e da Natureza (Icen), participou como avaliadora pela primeira vez nesta edição da Semuni. Segundo Camila, existe a percepção de um volume maior de pessoas participando como avaliadores e pesquisadores, sendo considerado “muito positivo o engajamento, o envolvimento na apresentação dos trabalhos de pesquisa, além da evolução dos estudantes”.
Sistema de avaliação digital
Quanto à coleta de notas avaliativas, serão registradas as notas no sistema digital da Semana Universitária, disponibilizado e produzido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI/Unilab), a técnica Camila, explica que é possível fazer uma avaliação síncrona. “É muito melhor em termos de celeridade ao processo e, em termos ambientais, reduz a impressão de papéis. Precisamos contribuir com o meio ambiente com a redução das repartições públicas em termo de volume de papel”.
“O sistema desenvolvido no formulário é bem claro, dinâmico e intuitivo. Já dispõe de informações para preencher com as notas. Você consegue atribuir um valor; avaliar o trabalho e atribuir uma nota, logo depois, enviar os dados“, finalizou Camila
Sara Cavalcante, chefe do Serviço de Saúde e Qualidade de Vida (SSQV), vinculado à Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP), achou que a implementação do novo mecanismo de avaliação, agora digital, foi muito organizada. Esclareceu que a equipe responsável pelo evento disponibilizou as informações com antecedência: a liberação do acessos, quais eram os trabalhos, os critérios de avaliação. “achei que a tecnologia facilitou bastante. Até para que os estudantes possam localizar com mais agilidade o registro das avaliações, podendo até possibilitar a solicitação da expedição do certificado e/ou a declaração de participação”
Camila Peixoto – Avaliadora de trabalhos (servidora TAE) Izabel Cristina – Avaliadora de trabalhos (Docente do ILL) Sara Cavalcante – Avaliadora de trabalhos (servidora TAE) Apresentação com auxílio de intérprete de Libras Robson Moraes e Rafael Cipriano (intérprete de Libras), Francisco Manoel Santos (discente), Roque Albuquerque (reitor), Francisco Holanda (prof de Libras e orientador do trabalho)
No que se referiu a inclusão, esta edição inovou, com apresentação da pesquisa: “A literatura surda negra: uma expressão estética de identidade e resistência”, do estudante do curso licenciatura em Pedagogia, Francisco Manoel M dos Santos, com auxílio de intérpretes de Libras da Unilab. O trabalho foi apresentado dentro do VII Encontro de Práticas Docente, sob a orientação dos professores: Francisco R. Holanda e Vanessa Freitas.
O futuro pedagogo explicou que a escolha do tema foi intrínseco às experiências: “a Unilab me deu uma experiência que eu não tive na minha trajetória de vida, tanto em manifestações artísticas e culturais. Isso me fez descobrir como negro. Quero levar minha experiência para a sociedade, muito além da universidade. A Semuni é um momento de muito apresentado. Durante a produção da apresentação, recebemos orientação de pesquisa significativa dos docentes. É o lugar onde apresentamos o resultado de nossa pesquisa”, declarou Francisco Manoel.
Após avaliação do trabalho de Francisco Manoel, a docente do Instituto de Linguagens e Literaturas (ILL/Unilab), Izabel Cristina Teixeira, esclareceu que era a primeira vez que avaliou um trabalho desta natureza, com auxílio de intérpretes. “Ele foi muito competente na interpretação com auxílio do intérprete. Tem um perfil de pesquisador, além de ter muito conhecimento com a literatura negra, considerando que a temática é muito importante para a Unilab”.
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