No dia 10 de fevereiro, ocorreu na capital de Cuba a assinatura de memorando de entendimento entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes) e a Universidade de Havana, representadas respectivamente pela Presidente Denise Pires Carvalho e a Reitora Miriam Nicado Garcia. Dentre os objetivos do memorando, está a criação da Cátedra Jorge Amado, cujo objetivo é promover o intercâmbio de estudantes e pesquisadores na modalidade cátedra, com bolsas de doutorado-sanduíche e pós-doutorado. Esta é a primeira Cátedra criada pelo Brasil em cooperação com um país do Sul Global.

Segundo a nota da Capes: “O documento faz parte do acordo de cooperação assinado entre a Capes e o Ministério da Educação Superior de Cuba, em março de 2024, para promover ações conjuntas de pesquisa e ensino entre universidades brasileiras e cubanas. A parceria, firmada durante a CRES+5 — reunião de prosseguimento da III Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES), em Brasília —, prevê atividades e projetos para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores, além da transferência e difusão de tecnologia.”

O ato ocorreu na reitoria da Universidade de Havana e contou, entre os presentes, com a participação da diretora do Campus dos Malês, professora Mírian Reis, representando a Unilab em um conjunto de ações de cooperação educacional no país.

Da esquerda para a direita: Miriam Garcia, Mírian Reis e Denise Pires.

Na ocasião, foi iniciado um profícuo diálogo sobre as possibilidade de parceria em diversas linhas de pesquisa e projetos entre a Unilab e a Universidade de Havana, com possibilidade de desdobramentos breves, em interlocução entre as reitorias das duas instituições.

A participação da Unilab na assinatura do ato que criará a primeira cátedra em parceria com um país do Sul global reforça sua missão institucional na perspectiva de desenvolvimento regional de cooperação Sul-Sul, prevista em seus documentos basilares.

O edital da Cátedra Jorge Amado deve ser publicado ainda no primeiro semestre de 2025 e pretende incentivar pesquisas na área de cultura e literatura, bem como a formação de professores e cientistas.