Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Projeto de extensão Metodologia de ensino em contextos de integração internacional realiza minicurso dias 22 e 26/01

Data de publicação  17/01/2024, 09:09
Postagem Atualizada há 3 meses
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O Projeto de Extensão da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) intitulada “Metodologia de ensino em contextos de integração Internacional: novos caminhos para o ensino superior”, em parceria com a “Revista Njinga & Sepé,” realiza nos dias 22 e 26 de janeiro, via zoom, o minicurso  “Como orientar pesquisas de estudantes de graduação e pós-graduação”. O minicurso é destinado aos docentes de Ensino Superior no Brasil e em qualquer parte do mundo.

Estão inscritos no minicurso 293 participantes de universidades públicas e particulares de Moçambique, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Cuba , Congo, França, Portugal, México e Argentina. Das universidades com mais participações, destacam-se o Instituto Superior Politécnico do Cuanza Sul, Universidade José Eduardos Dos Santos, Instituto Superior de Ciências da Educação do Sumbe, Universidade Púnguè, Universidade Rovuma,Instituto Superior Universitário Nimi ya Lukeni, Universidade Eduardo Mondlane, Universidade Estadual de Feira de Santana,Universidade Federal De Rondônia, Universidade Federal de Santa Catarina, Escola Superior Pedagógica do Bié, Instituto Superior Universitário Nimi ya Lukeni, Universidade Mandume Ya ndemufayo, Universidade de Lisboa, Universidade Lueji A’nkonde, Instituto Superior Politécnico do Cuanza Sul e Universidad Nacional Autónoma de México.

O minicurso com a duração de quatro horas visa debater as relações entre o orientador, o orientando e a pesquisa científica. “Afinal, quem ensina um professor a ser orientador? Nas universidades há uma disciplina sobre como orientar estudantes? Parece que este assunto é um tabu ou segredo. Ninguém se pronuncia, apesar de se saber que todo o docente universitário precisará orientar teses, dissertações ou monografias. Parece que um mestre ou doutor sai dotado de ‘habilidades’ para saber tudo. A universidade se cala perante esta realidade e o resultado é o que vemos, quando os estudantes reclamam ou ficam depressivos devido à forma como a orientação é feita”, aponta o docente Alexandre António Timbane, docente do curso de Letras-Língua Portuguesa.

Ainda segundo Timbane, “muitos docentes ‘advinham’ metodologias para orientar, ‘imaginam’ e ‘experimentam’ métodos possíveis. Estudantes reclamam do fraco acompanhamento nas orientações, embora há casos excepcionais de docentes excelentes na orientação. A orientação começa desde o dia em que o estudante faz a matrícula e termina no dia que entrega o trabalho final no repositório”, complementa o docente.

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